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Textos Motivacionais

A realização de um sonho depende de dedicação

 

Há muita gente que espera que o sonho se realize por mágica, mas toda mágica é ilusão, e a ilusão não tira ninguém de onde está.

Na verdade, a ilusão é o combustível dos perdedores, pois…

Quem não quer fazer nada, encontra uma DESCULPA. Quem quer fazer alguma coisa, encontra: um MEIO.

Muitas das grandes realizações do mundo foram feitas por homens cansados e desanimados que continuaram trabalhando…

O mundo não está nem aí, se você está cansado ou triste, ele não para.

O otimismo é a fé que leva à realização. Nada pode ser feito sem esperança ou confiança e muito trabalho.

Nem todos que tentaram conseguiram, mas todos os que conseguiram tentaram.

Conseguindo uma Vantagem Competitiva
Robert Coleman

Keyboard – June 1993

 

O mercado da música é um lugar esquisito para ganhar a vida. Primeiramente, você pode gastar anos aperfeiçoando suas habilidades e ainda não ter a garantia de um trabalho bem remunerado. Se o ganho fosse diretamente proporcional à competência técnica e ao conhecimento, músicos clássicos e de jazz seriam as pessoas mais ricas do mundo! Infelizmente, não é sempre assim.

Para complicar ainda mais esta situação, o mercado da musica inclui amadores, músicos de fim de semana, e profissionais de tempo integral, todos competindo nos níveis mais baixos pelo mesmo trabalho. Na verdade, alguns agarram a oportunidade de tocar por nenhuma compensação financeira até. Isso é muito diferente de como o restante do mundo dos negócios funciona. Quando foi a última vez que você encontrou um encanador que conserta vazamentos “pelo prazer de fazê-lo”, abrindo mão de um pagamento?

Por causa dessas coisas, o mercado da música é um dos mais competitivos que você poderia escolher para estar. Quando você começa, encontra trabalhos que pagam quase nada (toquem em troca de comida e bebida, pessoal!). Gerentes de bares e outros lugares sabem que se você não tocar, outro fará. Então, quando você alcança um certo nível de fama e respeito, você passa a ser o alvo que todos querem acertar. Sempre há várias pessoas que adorariam tirar você do caminho e pegar o seu lugar.

Se você pretende sobreviver neste negócio, tem que estabelecer e manter uma posição competitiva. Você estabelece uma posição competitiva controlando um ou mais aspectos-chave de sua prática profissional que te dá um algo a mais que os outros.

Músicos algumas vezes assumem erradamente que o único meio importante de se destacar competitivamente é o de ser excelente músico. Isso certamente ajuda! No entanto, existem muitas outras estratégias competitivas diferentes que você pode usar para aumentar suas chances de sucesso no mercado. Quanto mais delas você controlar, maiores suas chances. E lembre-se, os pontos competitivos nos quais você é fraco podem deixa-los vulnerável aos outros.

Aqui está uma lista das mais importantes estratégias competitivas para o músico:

  1. Escolha uma área de crescimento: Quando um mercado está crescendo, há mais espaço para todos, portanto, suas chances de ganhar são maiores quando você pega um mercado que está na ascendente. Isto pode se aplicar tanto a estilos musicais quanto a mercados inteiros. Por exemplo, a explosão tecnológica na mídia e nos computadores criará novos trabalhos para músicos durante os próximos anos.
  2. Não siga a multidão automaticamente, e não escolha o óbvio necessariamente: Sempre é uma boa idéia selecionar um mercado com menor número de competidores possível. Você quer ser uma das 200 bandas tentando o mesmo trabalho? Eu também não. Sempre procure por oportunidades que os outros não estão enxergando.
  3. Tente agarrar um nicho de mercado específico: Esta é a mais importante estratégia competitiva. Um nicho de mercado é uma especialização dentro de um mercado. Por exemplo, um músico de estúdio em Los Angeles que toca principalmente piano em música country criou um nicho pessoal. Escolha um nicho de mercado grande o suficiente para pagá-lo bem, um que você acredite que possa dominar. Então dê conta dele! Encontre com as pessoas mais importantes, estabeleça uma excelente reputação – seja lá o que for que você tenha de fazer.
  4. Seja inesquecível: Esta é a versão “estilo” dos itens 2 e 3. Se você quer ir longe no mercado de música, tem que dar um motivo para os outros lembrarem de você. Seja porque você tem uma aparência única, som, presença de palco, ou qualquer outra coisa, você deve se destacar da multidão.
  5. Seja o melhor no que você faz: Se por um lado habilidade, técnica e destreza não garantem sucesso, nunca há um lado negativo em ser muito bom no que se faz e há muitas situações que o melhor músico ou o com mais confiança em si ganha.
  6. Promova sem cessar: Eu conheço músicos excepcionais que sentam nos seus louros e então se sentem desencorajados quando não têm nenhum trabalho. Num mercado tão competitivo, você tem que ser o primeiro em quem seus clientes pensam quando precisam de serviços musicais. Eles não vão sequer pensar em você se eles nunca ouviram falar em você.
  7. Seja profissional: Você pode ter uma vantagem sobre alguns músicos sempre chegando na hora marcada, cumprindo seus compromissos, etc.
  8. Mantenha suas despesas baixas: Nós músicos amamos brinquedos tecnológicos, teclados caros e coisas do tipo. Devido a evolução constante do equipamento, eu geralmente não aconselho a usar tecnologia como sua maior vantagem competitiva. Domine os instrumentos que você possui e somente acrescente equipamentos (ou outros custos) quando você souber que isso resultará em mais trabalho.
  9. Gaste o suficiente para fazer do jeito correto: Isso não conflita com o item 8. Você tem que gastar o suficiente em determinada atividade para alcançar seus clientes, convence-los a usarem você, entregar um produto excelente, proporcionar serviços de suporte, etc.
  10. Insista em lucrar: Se você está cuidando dos seus negócios de maneira correta e ainda está tendo dificuldade em fazer dinheiro, você pode ter escolhido um nicho de mercado fraco. Você merece ser bem pago e, do ponto de vista de negócios, não há desculpas para você continuar num jogo perdido. Deixe seus competidores lutarem pelas sobras enquanto você redefine suas atividades em direção a maiores oportunidades.

 

Apesar da competição, há espaço bastante no negócio da música para pessoas que usam suas mentes e fazem um excelente trabalho. Se você consistentemente aplicar os pontos acima, certamente ficará à frente de músicos que nunca seguem estratégias inteligentes de negócios. Então você se verá competindo com outros inteligentes, bem gerenciados, músicos profissionais. Isso sim é uma tarefa dura!

EXPERIMENTE OUTRA VEZ

 

Quando as coisas vão erradas

Não pense que todos os seus esforços

Têm sido em vão.

Talvez tudo foi para melhor;

Por isso, sorria e agradeça…

E Experimente outra vez!

Pode ser que o seu aparente fracasso

Venha ser a porta mágica que o conduzirá

Par uma nova felicidade

Que dantes você jamais conheceu.

Você pode estar enfraquecido e cansado pela luta,

Mas, não se considere vencido,

Isto não quer dizer derrota…

Mediante ao infinito universo…

Não vale a pena

Gastar o precioso tempo

Em lágrimas e lamentos.

 
LEVANTE-SE

 

E enfrente a vida outra vez…

E, se você guardar em mente

O alto objetivo de suas aspirações,

Os seus sonhos se realizarão…

Tire proveito dos seus erros,

Colha experiências das suas dores,

E, então um dia você dirá:

– GRAÇAS A DEUS EU OUSEI EXPERIMENTAR OUTRA VEZ!!!
15 coisas que você precisa abandonar para ser feliz
Claire Dumas

16 de Agosto de 2013

 

  1. Desista da sua necessidade de estar sempre certo

Há tantos de nós que não podem suportar a ideia de estarem errados – querem ter sempre razão – mesmo correndo o risco de acabar com grandes relacionamentos ou causar estresse e dor, para nós e para os outros. E não vale a pena, mesmo. Sempre que você sentir essa necessidade “urgente” de começar uma briga sobre quem está certo e quem está errado, pergunte a si mesmo: “Eu prefiro estar certo ou ser gentil?” (Wayne Dyer) Que diferença fará? Seu ego é mesmo tão grande assim?

  1. Desista da sua necessidade de controle

Estar disposto a abandonar a sua necessidade de estar sempre no controle de tudo o que acontece a você e ao seu redor – situações, eventos, pessoas, etc. Sendo eles entes queridos, colegas de trabalho ou apenas estranhos que você conheceu na rua – deixe que eles sejam. Deixe que tudo e todos sejam exatamente o que são e você verá como isso irá o fazer se sentir melhor.

“Ao abrir mão, tudo é feito. O mundo é ganho por quem se desapega, mas é necessário você tentar e tentar. O mundo está além da vitória.” Lao Tzu

  1. Pare de culpar os outros

Desista desse desejo de culpar as outras pessoas pelo que você tem ou não, pelo que você sente ou deixa de sentir. Pare de abrir mão do seu poder e comece a se responsabilizar pela sua vida.

  1. Abandone as conversinhas auto-destrutivas

Quantas pessoas estão se machucando por causa da sua mentalidade negativa, poluída e repetidamente derrotista? Não acredite em tudo o que a sua mente está te dizendo – especialmente, se é algo pessimista. Você é melhor do que isso.

“A mente é um instrumento soberbo, se usado corretamente. Usado de forma errada, contudo, torna-se muito destrutiva.” Eckhart Tolle

  1. Deixe de lado as crenças limitadoras sobre quem você pode ou não ser, sobre o que é possível e o que é impossível. De agora em diante, não está mais permitido deixar que as suas crenças restritivas te deixem empacado no lugar errado. Abra as asas e voe!

“Uma crença não é uma ideia realizada pela mente, é uma ideia que segura a mente.” Elly Roselle

  1. Pare de reclamar

Desista da sua necessidade constante de reclamar daquelas várias, várias, váaaarias coisas – pessoas, momentos, situações que te deixam infeliz ou depressivo. Ninguém pode te deixar infeliz, nenhuma situação pode te deixar triste ou na pior, a não ser que você permita. Não é a situação que libera esses sentimentos em você, mas como você escolhe encará-la. Nunca subestime o poder do pensamento positivo.

  1. Esqueça o luxo de criticar

Desista do hábito de criticar coisas, eventos ou pessoas que são diferentes de você. Nós somos todos diferentes e, ainda assim, somos todos iguais. Todos nós queremos ser felizes, queremos amar e ser amados e ser sempre entendidos. Nós todos queremos algo e algo é desejado por todos nós.

  1. Desista da sua necessidade de impressionar os outros

Pare de tentar tanto ser algo que você não é só para que os outros gostem de você. Não funciona dessa maneira. No momento em que você pára de tentar com tanto afinco ser algo que você não é, no instante em que você tira todas as máscaras e aceita quem realmente é, vai descobrir que as pessoas serão atraídas por você – sem esforço algum.

  1. Abra mão da sua resistência à mudança

Mudar é bom. Mudar é o que vai te ajudar a ir de A a B. Mudar vai melhorar a sua vida e também as vidas de quem vive ao seu redor. Siga a sua felicidade, abrace a mudança – não resista a ela.

“Siga a sua felicidade e o mundo abrirá portas para você onde antes só havia paredes” Joseph Campbell

  1. Esqueça os rótulos

Pare de rotular aquelas pessoas, coisas e situações que você não entende como se fossem esquisitas ou diferentes e tente abrir a sua mente, pouco a pouco. Mentes só funcionam quando abertas.

“A mais extrema forma da ignorância é quando você rejeita algo sobre o que você não sabe nada” Wayne Dyer

  1. Abandone os seus medos

Medo é só uma ilusão, não existe – você que inventou. Está tudo em sua cabeça. Corrija o seu interior e, no exterior, as coisas vão se encaixar.

“A única coisa de que você deve ter medo é do próprio medo” Franklin D. Roosevelt

  1. Desista de suas desculpas

Mande que arrumem as malas e diga que estão demitidas. Você não precisa mais delas. Muitas vezes nos limitamos por causa das muitas desculpas que usamos. Ao invés de crescer e trabalhar para melhorar a nós mesmos e nossas vidas, ficamos presos, mentindo para nós mesmos, usando todo tipo de desculpas – desculpas que, 99,9% das vezes, não são nem reais.

  1. Deixe o passado no passado

Eu sei, eu sei. É difícil. Especialmente quando o passado parece bem melhor do que o presente e o futuro parece tão assustador, mas você tem que levar em consideração o fato de que o presente é tudo que você tem e tudo o que você vai ter. O passado que você está desejando – o passado com o qual você agora sonha – foi ignorado por você quando era presente. Pare de se iludir. Esteja presente em tudo que você faz e aproveite a vida. Afinal, a vida é uma viagem e não um destino. Enxergue o futuro com clareza, prepare-se, mas sempre esteja presente no agora.

  1. Desapegue do apego

Este é um conceito que, para a maioria de nós é bem difícil de entender. E eu tenho que confessar que para mim também era – ainda é -, mas não é algo impossível. Você melhora a cada dia com tempo e prática. No momento em que você se desapegar de todas as coisas, (e isso não significa desistir do seu amor por elas – afinal, o amor e o apego não têm nada a ver um com o outro; o apego vem de um lugar de medo, enquanto o amor… bem, o verdadeiro amor é puro, gentil e altruísta, onde há amor não pode haver medo e, por causa disso, o apego e o amor não podem coexistir), você irá se acalmar e se virá a se tornar tolerante, amável e sereno… Você vai alcançar um estado que te permita compreender todas as coisas, sem sequer tentar. Um estado além das palavras.

  1. Pare de viver a sua vida segundo as expectativas das outras pessoas

Pessoas demais estão vivendo uma vida que não é delas. Elas vivem suas vidas de acordo com o que outras pessoas pensam que é o melhor para elas, elas vivem as próprias vidas de acordo com o que os pais pensam que é o melhor para elas, ou o que seus amigos, inimigos, professores, o governo e até a mídia pensa que é o melhor para elas. Elas ignoram suas vozes interiores, suas intuições. Estão tão ocupadas agradando todo mundo, vivendo as suas expectativas, que perdem o controle das próprias vidas. Isso faz com que esqueçam o que as faz feliz, o que elas querem e o que precisam – e, um dia, esquecem também delas mesmas. Você tem a sua vida – essa vida agora – você deve vivê-la, dominá-la e, especialmente, não deixar que as opiniões dos outros te distraiam do seu caminho.

Conhecendo e explorando as emoções dos alunos na aula de instrumentos
Cristina Tourinho

 

            O que distingue o nosso comportamento estético de outros tipos de comportamento são as respostas aos estímulos recebidos. Em música, mais especificamente, a nossa resposta ao estímulo será sempre uma resposta emocional, não importando aqui qual a sua conotação ou em que classificação taxionômica se enquadre. Segundo Meyer (1956) reagimos sempre emocionalmente em presença de estímulos sonoros e não é necessário que conheçamos precisamente o estimulo inicial para que seja provocada uma resposta emocional. Esta afirmação é um argumento poderoso para o professor de música considerar questões como a escolha do material a ser trabalhado em classe. A observação do interesse, entusiasmo, indiferença e até mesmo, rejeição do aluno ao material de trabalho pode oferecer subsídios para a construção de um programa de sucesso para o aprendizado centrado no aluno, como defendem Penna Firme (1997) e Salgado Gamma (1997). Frega (1994) acredita na conexão com o entorno como um pressuposto de toda ação educativa, e a escola cumpre o seu papel ao tornar-se mais que uma continuadora da música cotidiana ou comercial. Mais que simplesmente repetir antigos modelos ou oferecer simplesmente as capacidades dos educando levando em consideração não só o próprio sujeito mas também o tratamento que vai ser aplicado e os objetivos a serem alcançados como produto final.

            Estaremos analisando o interesse do aluno na aula de música sob o ponto de vista de atendimento, preservação e aumento deste interesse na perspectiva e terminologia de Meyer. Entendemos a palavra interesse como a motivação intrínseca do individuo para a aprendizagem de técnica e elementos de música, ou, mais simplesmente, a tocar um instrumento.
As mudanças vertiginosas acontecidas nos últimos anos sob o ponto de vista da tecnologia e da comunicação transformaram os aprendizes em seres conectados a muitos mundos e realidades diversificadas. Isto significa que o aluno recebe uma quantidade e qualidade de novas informações simultâneas, distintas e conflitantes, sem comparação antes imaginada. O professor atual se confronta com uma quantidade e qualidade de opções a cada dia maior e por vezes, de difícil escolha, em face de sua diversidade.

            O processo de aprendizagem em sua fase inicial, geralmente é inconsciente e inconsistente, porque os parâmetros estão em fase de formação. A atividade mental tende a tornar-se consciente quando a reflexão e a deliberação estão envolvidas no conjunto de respostas-padrão, que vão sendo ensinadas/aprendidas e incorporadas ao “repertório de atitudes”. Reagimos de maneira natural e espontânea quando ouvimos música, tanto mais espontaneamente quanto mais informalmente recebemos o estímulo. Pessoas com maior carga de atividade sinestésica movem-se automaticamente, outras melancólicas tendem a emocionar-se com lembranças e sentimentos despertados, enfim, reagimos de acordo com o estado de cognição, espírito e ambiente. Quanto menor o controle do ego sobre o comportamento, maior a tendência de que este seja automático e natural (Meyer, p. 18). Da mesma parcial do corpo. O comportamento afetivo será tão menos diferenciado quanto seja a sua automaticidade.

            Na aprendizagem musical a nossa memória é de suma importância. Nas classes iniciais de instrumento, quando a leitura é inexistente ou incipiente, a memória é um ponto de apoio utilizando em larga escala pelo estudante para a construção de padrões e seqüências. A percepção que está sendo desenvolvida apóia-se em atividades mentais que vão, aos poucos, tornando-se consciente quando a reflexão envolve uma conclusão acerca das respostas ensinadas/aprendidas. Sabemos que, a lembrança de fatos marcantes, sejam de conotações boas ou más, nos acompanha por toda a vida. As experiências musicais gratificantes, sobretudo as iniciais, tendem a manter o interesse inicial e a motivação para a continuação do aprendizado.

            Todo aluno chega à escola com alguma expectativa, que pode ser atendida ou frustrada. A aula e seus componentes – professor, material, metodologia, colegas – alteram a expectativa inicial, inibindo ou reforçando comportamentos. Assim, um aluno de instrumento poderá ficar extremamente gratificado e muito mais motivado para desenvolver o hábito de tocar diariamente se conseguir sair ao fim da primeira aula tocando alguma peça, por mais simples que seja, do que ouvir explanações teóricas ou mesmo realizar exercícios de técnica desconectados do contexto musical. Este sentimento de euforia que acompanha as primeiras realizações é frequentemente acompanhado por algum suspense, que Meyer classificou como o produto do desconhecimento dos eventos futuros. A ignorância do que se seguirá, muitas vezes não verbalizado mas atendido de alguma maneira por aulas elaboradas e centradas de acordo com as condições técnicas e de cognição do aprendiz, pode ser acrescido de peças inesperadas ou de peças-surpresa.

            Quanto à expectativa é despertado, o inesperado pode ser sempre considerado como uma possibilidade de acontecimento. O aluno pode, a cada semana, esperar uma nova música, um novo ritmo, um novo acorde, uma atividade diversificada. A expectativa de tocar em público também modifica e introduz um novo tipo de compromisso com o fazer musical, por isso as audições devem ser programadas desde os primeiros semestres. A responsabilidade de apresentar um produto com resultado satisfatório, aumenta a concentração de energia despendida para a sua realização, acelerando o processo de finalização da obra estudada. A audição pode se constituir em uma maneira eficaz de apresentar um trabalho concluído e pode ser também menos formal que uma prova envolvendo notas e examinadores. Na audição a perspectiva de apresentar um produto artístico, que seja aplaudido e reconhecido aumenta as chances do aluno relacionar-se futuramente de maneira menos tensa e nervosa com o público.

            Uma outra maneira de gerar tensão para o desenvolvimento é introduzir o completamente inesperado, um elemento surpresa, trabalhando então com uma emoção mais intensa. A surpresa funciona ainda de maneira mais efetiva quando não é feita uma preparação prévia do que vai suceder. Pode ser um recurso eficaz quando uma diminuição do interesse inicial for detectada ou quando existir a possibilidade de avanço técnico ou musical. Assim, uma peça que exija uma técnica específica como desenvolvimento de velocidade pode ser apresentada como um desafio completamente inesperado para o aprendiz; uma peça que não faça parte do programa; uma música de sucesso, recém chegada ao mercado, e outras.

            A nossa tendência é organizar os fatos, não só os musicais, em termos de regularidade, simetria e conclusão. O processo de aquisição de conhecimento parte de um estágio estabelecido que, abalado em sua estabilidade conseguida pela introdução de elementos desconhecidos, tende a atingir um novo patamar pela assimilação destes conhecimentos, conduzindo o aluno a um estágio diferente do anterior. Meyer se refere musicalmente à “Lei da Boa Continuação” ao falar do nosso ouvido tonal de ocidentais, que considera um repouso a chegada à tônica de uma escala ascendente, ou o repouso de uma cadência autêntica perfeita. Estas “leis de organização mental” estão vinculadas, de alguma maneira a um condicionamento cultural onde as atitudes, créditos, conhecimento e contexto sócio-cultural estão operando.

Correlacionando estes pensamentos com ensino e interesse, poderemos modificar o processo de aprendizagem em duas grandes linhas gerais:

  1. Fazer um intervalo em um trabalho que vem sendo desenvolvido, uma parada seguida de uma continuação;
  2. Trocar o processo por um outro, uma quebra de linha de conduta, modificando o procedimento.

            Na verdade, não se deve confundir continuação com repetição. A continuação implica em uma modificação contínua sem quebra de processo, não em mera repetição. A repetição é necessária para a fixação de conhecimento, e pode não ser concebida pura e simplesmente como uma repetição mecanicista. Pode ser percebido um prazer especial de alguns aprendizes em repetir mecanicamente uma pequena peça, cometendo os mesmos erros e acertos, sem nenhum tipo de autocrítica, simplesmente pelo prazer de repetir, como fazem os bebês quando aprendem alguma novidade. O aluno poderá por exemplo, ser orientado para repetir uma mesma peça várias vezes ou durante semanas consecutivas, alterando o andamento em pequenas gradações, com o objetivo de estabelecer um andamento final adequado. Pode-se trabalhar frases, períodos e partes de uma música de apenas 16 compassos ! Por que esperar para trabalhar forma e fraseado com uma sonata? É possível experimentar variações de agônica ou intensidade, ou comparar performances com a de outros colegas. Trata-se de explorar possibilidades, avançando em conhecimento e profundidade ao mesmo tempo em que se faz uma pequena pausa para a introdução de novo material. A possibilidade 2 seria abandonar um material quando fosse detectado algum tipo de impasse que impedisse a sua realização plena, e só retoma-lo quando for julgado apropriado. Insistir em uma peça que apresente dificuldades de compreensão e execução pode ser tão danoso quanto manter um aluno atado a um programa escolar abaixo das suas possibilidades técnico-musicais.

            Concluindo, ao considerar que existe simultaneamente a possibilidade de explorar emoções, associada ao aprendizado de música, o professor estará propiciando ao seu estudante uma vivência mais rica, onde interagem os três domínios, emoção, intelecto e motricidade. A terminologia retirada do livro Emotions and Meaning in Music, revela-se adequada para diversos segmentos da música, inclusive o da educação musical, efetuadas as transferências necessárias para permitir a concepção do ponto de vista ensino/aprendizagem, da mesma forma que pode adequar-se ao intérprete e ao compositor. Aqui não existe uma única resposta ou mesmo um método, tratam-se de um exercício de sensibilidade e conhecimento voltado para as necessidades de ambos participantes, professor e aluno. A capacidade não autoritária do professor de questionar-se a respeito do fazer centrado no interesse e nas reais possibilidades do aluno utilizando o que ele traz de mais genuíno e intrínseco – a sua emoção – deve colaborar para a prática efetiva.

Bibliografia

Firme, Thereza Penna. Avaliação: Tendências e Tendenciosidades. In Ensino, rio de Janeiro, v.1, n.2, p. 5-12, jan-mar, 1994.

Frega, Ana Lucia. Metodologia comparada de la Educación Musical. CIEM, Buenos Aires, 1997.

Gama, Maria Clara Salgado. A Teoria das Inteligências Múltiplas ou a Descoberta das Diferenças. In Ensino, Rio de Janeiro, v.1, n. 2, p. 13-20, Jan-Mar, 1994.

Goleman, Daniel. Inteligência Emocional. Ed. Objetiva, Rio de Janeiro, 3ª ed., 1996.

Meyer, Leonard B. Emotion and Meaning in Music. Chicago Press, Chicago, 1956.

Ordem Pedagógica

 

O aluno, tem como melhor opção, seu professor, para seu novo desafio e aprendizado, é fundamental superar suas expectativas.

A cultura ou imagem do professor é um reflexo de sua capacidade de assimilação, pesquisa e disposição em aprender. O professor pode influenciar colegas e alunos de acordo com a excelência em tudo que pensa, diz e faz, inclusive estimular os alunos a estudarem, mas sempre com uma meta, o qual iremos abranger adiante.

Influenciar é respeitar o ritmo de cada pessoa, ou seja, se a pessoa está preocupada, é mostrar compreensão em relação a sua preocupação, se a pessoa está se divertindo, é participar de sua alegria, e assim por diante, ou seja, é jogar conforme o jogo. Quando você é capaz de assimilar isso e respeitar o ritmo de cada um, você é capaz de liderar, e isso é influenciar…

O aluno busca aprender música para expressar suas emoções, mas não sabe como, seja através do instrumento, fazer novas amizades ou entreter-se. Para adquirir um maior resultado e aproveitamento do curso, é fundamental dinamismo, didática, flexibilidade e estipular metas, sempre criando expectativas, explorando emoção, intelecto e motricidade.

Seguem abaixo algumas sugestões para estimular os alunos e estipular metas:

  • Associar exercícios com músicas;
  • Aulas práticas;
  • Prática de conjunto;
  • Audição;
  • Mostrar fases da música (ponto de equilíbrio, explosão (adrenalina), evolução, preparação, dinâmica, etc…;
  • Interromper o aluno para criticar e elogiar o que já está bom (isso é produção musical);
  • Workshops dos professores, entre outros…

Existem três tipos de aprendizes: Sinestésico, Auditivo e Visual, porém existem outros perfis de pessoas nos três tipos de aprendizes, tais como: depressivo, emocional, frio, preguiçoso, rebelde, etc… É fundamental identificar o perfil de cada aluno para um melhor desempenho e precisão do professor.

Sinestésico: Sente a música como uma pressão e vibração no corpo, misturam sentidos, formando uma difusão cerebral, são mais sensíveis, tem impressão secundária, pessoas diferentes, às vezes angustiadas ou tristes,  devido serem diferentes.

Visual: Quieto, olhos sempre se voltam para cima ou para frente quando processa informações, se mostra inteligente, organizado, limpo e bem vestido, quando entende, diz que entendeu.

Auditivo: Olha de lado a lado quando processa informações, tem muito ritmo, em fim, é fácil de saber.

De acordo com o perfil do aluno é importante desenvolver uma didática personalizada, ou seja, saber quando insistir ou não (não confundir continuar com insistir), mudar de exercício, tocar com CD (Prof. ou aluno), conversar, dar lição de casa ou não, indicar bandas ou vídeos shows, perguntar para o aluno o que ele quer fazer, em fim, poderão ser utilizadas várias ferramentas…

Ensinar é uma arte e uma grande responsabilidade, pois o professor pode ser o responsável pela realização de um sonho ou uma desistência permanente do aprendiz, devemos saber que não basta explicar lições e sim abranger todos os recursos existentes, sempre com positivismo e entusiasmo.

Desconfie do destino e acredite em você

 

“Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando, porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu.”

 

Substitua hábitos

 

Maratonas da Netflix —> Durma

Fast food —> Comida Caseira

Álcool —> Água

Amigos tóxicos —> Mentores

Televisão —> Exercícios

Redes Sociais —> Estudar

Reclamar —> Agradecer

Pensar demais —> Ação

Culpa —> Responsabilidade

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